Impenetrabilidade

Porque o único consenso nesse blog capenga é que esse menino faz falta.

Libertino, comentando um post qualquer:

inventei então de fazer um cursinho preparativo pro concurso do brb. nunca entendi muito bem por quê, trabalhar em banco deve ser um saco. acho que eu precisava de grana.
então tinha uma professora de português lá. num lembro o nome dela, mas rolava tipo alguma coisa. eu sei que rolava. e ela nem era bonita nem nada, mas eu percebia que quando ela olhava pra mim ela demorava alguns centésimos de segundos a mais.
e putz, se tem uma coisa que eu admiro nas pessoas é inteligência. ela falava lá sobre as vírgulas e as orações subordinadas substantivas parentéticas e eu babava. e ela ainda era canhota. ai ai.
eis então que ela usou o carlos drummond, acho que tava falando de complemento verbo/nominal.
'quero-a.
quero-lhe.
'tipo, isso eh bonito demais pra caráleo.
'querer'. verbo bitransitivo. pede objeto direto (no sentido de querer algo) ou indireto (no sentido de querer 'a' algo, ou seja, querer bem, gostar).
'quero-a.
quero-lhe'.
lindo demais pra caramba.
professora de portugues por 5 meses nos idos de 2001. vc num sabe, mas eu te amei aquele dia, e a culpa é do carlos drummond.