deliciosamente doloroso
eu sempre fui resistente ao death cab for cutie.
lembro q eu conheci a banda em 1815, junto com o built to spill, modest mouse e 764 hero. época do audiogalaxy, foi no ano q o built to spill lançou o "ancient melodies of future" e a angel rocket queen me apresentou "the weather" e "strange". época da falecida urban cave, melhor loja de discos de BH. época q eu e a angel passávamos horas nessa loja só escutando os discos pq não tínhamos grana pra comprar. eu nem sabia - e até hj não sei - o q era indie rock mas weezer, grandaddy e teenage fanclub já rodopiavam no meu cd player, fácil.
baixei vááááários shows do built to spill e junto, death cab for cutie. gostei do nome mas não curti. se eu escutei as mp3's dessa banda umas 2x foi mto. built to spill tinha monopolizado a bagaça e o death cab ficou esquecido. tentei umas 2x mas não vingou. um dia o buxo até me pediu as mp3 e empacou na "lowell, MA" mas ainda não foi suficiente preu ficar curioso. e eu ainda reverbava q "death cab tem umas musgas mto chatas". e tinha gente q concordava.
daí um dia, tocou "sound of settling" na Obra. eu pulei horrores e perguntei pro libertas se aquilo era death cab mesmo. ele falou q era e esnobemente disse q o disco era de 2003, musga velha.
abri o limewire, procurei "death cab for cutie" e achei o clip de movie script ending. caraleo, eu fiquei letárgico depois q vi aquela historinha de amor indie triste, simples e mto bonita. a musga ganhou outra cara depois do clip e o death cab tb. enchi o saco de todo mundo pra ver o clip e num teve um SER VIVO q não concordou q era foda - o buxo resistiu no início mas cedeu.
aí veio o "plans", perfeito, o melhor disco de 2005 - so far. qdo eu ouvi aqueles barulhinhos no início de "marching bands of manhattan" e entrou aquela voz quase sususurrada do ben gibbard eu saquei a banda. tá o audioscrobbler q não me deixa mentir. comecei a ouvir a discografia toda, q tava empoeirada e escondida no HD. e dessa experiência deathcabiana teve um disco q bateu mesmo, uma GRANDE porrada, o impronunciável "transatlanticism". não tem música ruim no disco. é uma sequência massacrante de letras intensas, recheadas de frases de profile de orkut, melodias lacrimejantes e de potencial repeat mode = ON absurdo. viciante. trilha sonora perfeita pra minha atual fase, tem musga q te joga pro alto e te faz mandar todo mundo se foder e outras q te jogam no buraco sem dó. pq como diz o libertas, parafraseando o takeda (eu acho): "viver é bom, mas dóóói..." death cab tb é bom, mas...
pq q tem hora q a gente demora tanto pra "descobrir" uma banda hein?
hein?
tô perguntando porra!
trilha sonora: tem q falar mesmo?
ô.zado por Rodrigo Ferreira @ 11:27
10
Blasens
10 Comments:
tá.
num gosto de zeca baleiro mas tem uma letra dele que fala assim "ando tão a flor da pele que até beijo de novela me faz chorar".
quase chorei lendo o pouste do amiguinho parara.
minha historia com o death cab eh parecida. nos idos de 2003, uma cópia daquela coletanea de indie rock que o ruler faz semestralmente chegou a brasilia, vejam voces a coincidencia.
o erick, ogro com quem dividia apartamento em brasilia (mais 'black and white town' de todas as cidades do mundo), ganhou o cd dos carinhas da maldita.
cdzinho legal q me revelou varias coisas. rapture, thrills, hidden cameras, etc etc. e tinha uma lá. 'the sound of settling'. 'musiquinha bacana' eu comentei pensei.
e ficou nisso. death cab pra mim era soh mais uma daquelas bandas que eu usava para destilar o esnobismo indie, o tipo de banda que eu naum conhecia porra nenhuma mas era a primeira a ser citada para assustar as pessoas quando estas perguntam 'de que banda vc gosta?'. resposta categórica: 'eu gosto de death cab for cutie, yo la tengo e calexico. ah, tem o spoon tb'.
muito tempo passou e o parara resgatou a 'the sound of settling'.
e um dia ele mandou uma musga q obviamente jazia no aga dê aqui praticamente virgem: nunca havia sido ouvida: 'i was a kaleidoscope'.
que musquinha foda.
eh, aquele dia o tal do death cab começou a bater.
logo depois veio o advento do clipe de movie script ending. o qual, obviamente foi assistido e devidamente chorado por uma mina aí. e tals.
e aí já tinha ido. a gota dágua realmente foi o 'plans'.
melhor álmbum desde ok computer, definetely maybee, is this it, essas coisinhas.
e porque eu to perdendo tanto tempo, como o parara, pra falar tudo isso?
simples.
a busca acabou.
oasis, jesus and mary chain, belle and sebastian e teenage fanclub. todas já foram minhas primeiras bandas, mas eu sempre ficava na dúvida na hora de preencher aquele cadastro daquele site q pergunta 'qual a sua banda preferida?'.
acabou. acabou. o nome do treco eh death cab for cutie. death cab for cutie eh deus.
e eu odeio deus.
bah, q lindo isso. por isso q eu me sinto em casa com os blasens.
o bom do blasens é isso.
os caras ENTENDEM as minhas taradices mesmo qdo eu num sei explicar direito, q nem o death cab.
é isso aê.
bah, eu se amarrei em falar bah.
lembro que quando conheci o Ben Gibbard em Seatle, em meados de 96 ele me mostrou a fitinha da primeira demo do Death Cab For Cutie. Era totalmente diferente do som que eles fazem agora, era uma coisa meio emocore e tal e eu dei umas dicas pra ele sobre timbres de guitarra, tema das letras, entonação vocal e etc.
E um dia estávamos numa sessão Yellow Submarine na casa da Tracyanne Campbell e na hora que o carinha falou Give a death cab for the cutie, eu comentei que era um ótimo nome pra banda e tal. E não é que o Ben batizou a banda com esse nome?
ai, ai, mas é um grande sacana ele, viu...
Hoje eu chapei com A lack of Color. Nunca tinha prestado atenção e a Cláu me "apresentou". ad infinitum no meu Winamp.
já repararam que a cada audição do transatlanticismo surge uma coisa nova?
e depois do filme eu meio que entendi o espírito do Plans. É mais um disco sobre ter algo a que se fixar, ter uma base. E acho que é por causa desse lance das turnês, de se sentir bobamente adolescente por tocar roquenrou toda noite. O mesmo que nós sentimos às vezes, depois de uma festa na Obra. Acho que já conversamos sobre essa sensação de ser bobo e tal.
Parece que o Plans é isso: Sensações pós-euforia.
Tenho muita boa vontade com o Death Cab e por isso que ainda não desisti do Plans, mas não consigo tirar o ranço chatinho das primeiras músicas.
O novo do Franz Ferdinand eu só vou ouvir uma única vez, se eu não gostar, bye-bye, Brasil!
Mas quanto à bandas preferidas, Death Cab entra no meu top 15 of all time, e no top 5 pós-anos 80.
cara, muito verdade esse lance de descobrir uma coisa nova a cada ouvida desses cabeças.
na verdade acho que essa é a diferenças de um álbum bom para um álbum excepcional.
um álbum bom eh simplesmente um álbum bom e você sempre vai escutar ele da mesma forma. não ha dinâmica.
mas aí você pega um translatlanticicicicicsm e percebe que a cada ouvida tem um detalhezinho matador lah que você não pegou na ouvida anterior. ki phoda.
soh fico meio triste pq já viraram mega banda. poucas pessoas merecem ouvir death cab.
pela 1a. vez eu concordo com o buxo.
tôu de acordo com o libertas tb.
o foda do transa é q cada dia vc muda de musga preferida. segue um estudo detalhado das minhas preferidas nos últimos 20 segundos:
1. sound of settling
2. the new year
3. title and registration
4. expo 86
5. expo 86
6. expo 86
7. expo 86
8. transa
9. expo 86
10. lightness
11. expo 86
13. lack of color
14. expo 86
15. tiny vessels
16. expo 86
17. death of an interior
18. expo 86
19. expo 86
e agora é a expo 86.
q lindo.
lack of color.
hum...
se a yoko te apresentar teeneijão c vai curtir né?
yoko and I: good, but it hurts a lot sometimes.
se ela me apresentar eu curto fácil
Postar um comentário
<< Home